Um torcicolo costuma ser caracterizado por dor e dificuldade em mover o pescoço, especialmente ao tentar virar a cabeça para o lado, podendo dificultar as tarefas do dia a dia e comumente com duração de até uma semana. Pode ser acompanhada por dor de cabeça, dor no ombro e dor no braço.

O pescoço é uma das áreas do corpo humano com maior quantidade de músculos e o principal músculo do pescoço que está envolvido com o torcicolo é o esternocleidomastoideo, localizado na lateral do pescoço.

A rigidez pode se iniciar pela manhã, logo ao acordar, mesmo que antes de dormir não tenha sentido nada de anormal. Ocorre em ambos os sexos em qualquer idade, mas é mais frequente na meia idade e em mulheres. As causas de torcicolo podem ser: má postura no trabalho, sono de má qualidade, excesso de exercício físico, estresse/ansiedade etc.

A boa notícia é que geralmente não é uma lesão grave, porém em alguns casos, é necessário passar por uma avaliação médica, principalmente se houver persistência da dor por mais de uma semana, episódios recorrentes e/ou intensidade alta da dor.

Como é o tratamento alternativo para o torcicolo?

A Acupuntura e/ou suas variantes, como a Auriculoterapia e a Ventosaterapia, tratam o torcicolo em duas vertentes: o componente físico através do relaxamento muscular e o componente emocional através da diminuição de ansiedade/estresse.

Além disso, as seguintes recomendações podem ser seguidas:
– Exercícios leves de mobilidade, sempre respeitando o limite de cada um e com cautela;
– Massagem do músculo tensionado através de deslizamento e pressão leves, pode-se utilizar gel ou pomada anti-inflamatória;
– Aplicação de calor local para gerar relaxamento muscular.

O que ajuda a prevenir o torcicolo?

O estresse é um forte fator desencadeante do torcicolo, e por isso, temos que reduzir ou até o eliminar.

Outras medidas preventivas incluem:
– Trocar o colchão e travesseiros por modelos mais anatômicos e confortáveis
– Melhorar a ergonomia do trabalho (utilizando headset para telefone, alinhando o computador na altura dos olhos);
– Atividade física sem exagero e alongamento diário (praticando yoga e/ou pilates).

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