A ventosaterapia é uma técnica que consiste na aplicação de ventosas com a finalidade de criar um vácuo e fazer sucção da pele. Ao ser realizada a sucção da pele, o vácuo formado estimula a circulação sanguínea e aumenta a oxigenação dos tecidos, e através deste processo, nos livramos de toxinas presentes.
As pessoas frequentemente utilizam esta técnica como uma forma de alívio da dor muscular, apesar de possuir outros benefícios. Atletas olímpicos famosos apreciam a ventosaterapia, como é o caso do nadador norte-americano Michael Phelps.
Como é feita a ventosaterapia?
Após a consulta com o profissional para a identificação dos problemas do corpo e sintomas, as partes onde serão aplicadas as ventosas poderão ser hidratadas com um creme ou óleo, para melhor deslize dos objetos. Em seguida, elas são colocadas para fazer a sucção da pele através de um vácuo.
Existem diversos tipos de ventosas, entre elas:
– Copos de acrílico: é a mais comum e mais utilizada devido à sua facilidade de manuseio. O vácuo é criado através de uma pistola que suga o ar de dentro do copo, fazendo o copo ficar preso à pele;
– Copos de vidro ou cerâmica: o vácuo é criado através de uma chama, que pode ser uma vela ou fósforo, que ao ser colocado no interior do copo, consome o seu oxigênio de dentro. Após esse processo, o copo é colocado sobre a pele;
– Copos de bambu: o vácuo é criado pelo mesmo processo do copo de vidro, através do consumo do oxigênio pelo fogo;
Normalmente o tempo que se fica com as ventosas varia de 5 a 15 minutos, dependendo do tipo do tratamento que o profissional deseja realizar.
Após a sessão de ventosas, o local do tratamento pode ficar dolorido por algum tempo e marcas roxas aparecerão devido à quantidade de vácuo utilizada e aumento da circulação sanguínea no local, o que é normal. Geralmente, as marcas desaparecem com o passar dos dias.
A teoria da ventosaterapia
A ventosaterapia é utilizada desde tempos remotos por diversos povos, como os chineses, africanos, europeus e indígenas.
Na China, ela já é praticada há centenas de anos dentro da Medicina Tradicional Chinesa (MTC). Inicialmente, eles utilizavam chifres de gado como ventosas para os tratamentos. Após vários anos de experiência acumulada, as aplicações clínicas da técnica de ventosa aumentaram. Naturalmente, a ventosa feita de chifre foi substituída por outras feitas de bambu, cerâmica, vidro ou acrílico.
Quem pode fazer e para que serve a ventosaterapia?
Apesar de a prática ser extremamente segura, pessoas que possuem problemas como distúrbios hemorrágicos, varizes ou machucados são contraindicadas para o tratamento.
A ventosaterapia é particularmente eficaz para aliviar condições que criam dores no corpo. Quando ocorre o aumento da circulação, o aumento de sangue favorece a nutrição de músculos, alivia as tensões e dores musculares.
Como os copos também podem ser aplicados nos principais pontos de acupuntura, a prática é possivelmente eficaz no tratamento de problemas digestivos, problemas de pele e outras condições comumente tratadas com acupressão.
Benefícios e contraindicações
A técnica geralmente não apresenta riscos à saúde, mas deve ser executada por um profissional qualificado.
Entre os benefícios estão:
– Alívio de dores: musculares, de coluna, abdominais, de cabeça;
– Aceleração da recuperação muscular;
– Melhora de circulação sanguínea;
– Redução de celulite e estrias;
– Desintoxicação e relaxamento do corpo.
Entre as contraindicações estão:
– Caso a pessoa tenha algum distúrbio hemorrágico, varizes, machucados, o tratamento é contraindicado;
– Crianças: crianças menores de 4 anos não devem receber terapia com ventosas. As crianças mais velhas devem ser tratadas apenas por períodos muito curtos;
– Idosos: nossa pele se torna mais frágil à medida que envelhecemos;
– Pessoas grávidas: evitar envolver o abdômen.
Pessoas que procuram reduzir dores no corpo devem considerar a ventosaterapia como uma boa alternativa de tratamento.